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A Importância de Apoiar Crianças e Adolescentes na Prevenção ao Suicídio



Durante a infância e a adolescência, os jovens enfrentam uma série de mudanças, tanto físicas quanto emocionais e sociais. Esse período de transição é repleto de desafios que podem ser difíceis de entender e lidar, especialmente sem o devido apoio. Além de questões como o bullying e a pressão acadêmica, que são mais visíveis, há também a complexa descoberta da própria identidade e o impacto das relações familiares. Cada uma dessas questões pode contribuir significativamente para o bem-estar mental de crianças e adolescentes.


Infelizmente, muitos jovens passam por essas fases sem encontrar o suporte adequado para compreender ou expressar o que estão sentindo. Para muitos, isso resulta em uma profunda sensação de solidão e, em casos mais graves, em pensamentos suicidas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é uma das principais causas de morte entre jovens de 15 a 29 anos no mundo, e esses números são alarmantes.


Por isso, é fundamental que pais, educadores e todos os que convivem com crianças e adolescentes estejam atentos aos sinais de alerta. Mudanças bruscas de humor, isolamento social, queda no rendimento escolar, expressões de desesperança ou desinteresse por atividades que antes eram prazerosas podem ser indicativos de que algo não está bem.


É importante lembrar que nem sempre os jovens conseguem verbalizar seus sentimentos ou pedir ajuda diretamente. Muitas vezes, eles sentem que seus problemas são “pequenos demais” ou “incompreendidos”, o que pode aumentar a sensação de desamparo. Criar um espaço seguro e acolhedor para conversas abertas sobre saúde mental é essencial. Reforçar que é normal e necessário pedir ajuda, que os sentimentos são válidos e que há pessoas dispostas a ouvi-los, pode salvar vidas.


Além disso, o ambiente no qual o jovem está inserido é crucial. Um ambiente de amor, respeito e acolhimento faz toda a diferença na construção de sua autoestima e capacidade de enfrentar os desafios da vida. Criar um espaço onde a criança ou adolescente se sinta compreendido e valorizado contribui significativamente para a prevenção de problemas mais graves de saúde mental.


O Setembro Amarelo, uma campanha de conscientização sobre a prevenção ao suicídio, destaca a importância de falar sobre esse tema, especialmente entre os jovens. No entanto, precisamos lembrar que essa atenção não pode se limitar ao mês de setembro. Cuidar da saúde mental e oferecer apoio deve ser uma prática constante e diária.


Cada conversa, cada gesto de apoio, cada ambiente seguro que criamos é uma ferramenta poderosa na prevenção ao suicídio. Falar sobre saúde mental ao longo de todo o ano ajuda a desmistificar o tema, a torná-lo parte da rotina e, mais importante, a salvar vidas. Proteger e cuidar das nossas crianças e adolescentes significa oferecer a eles as ferramentas necessárias para enfrentar os desafios com saúde e segurança emocional.


Se você convive com crianças ou adolescentes, esteja atento, seja presente e mostre que há apoio. Todos podemos fazer a diferença na vida de um jovem, oferecendo um ombro amigo, um espaço para diálogo e o incentivo de que pedir ajuda é um sinal de força, não de fraqueza.


Para mais informações sobre saúde mental, visite nosso perfil no Instagram (@entrelinhas.psi). Se você ou alguém que conhece precisa de apoio ou deseja começar a cuidar da sua saúde mental, marque uma consulta com a gente. Estamos aqui para ajudar.



 
 
 

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